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Aceita ou não a existência de uma alma ou espírito para cada ser humano ? qual o conceito de cada um ? o que acontece ao ser-humano após a sua morte ?

Aceita ou não a existência de uma alma ou espírito para cada ser humano ? qual o conceito de cada um ? o que acontece ao ser-humano após a sua morte ?

Resposta na visão do Espiritismo:

O Espiritismo diz que Deus criou todas as almas na condição simples e ignorante, isto é, em qualidade absoluta de valores, nos níveis mais ínfimos dos reinos inferiores (vegetais e animais), as quais evoluem ao infinito até o nível dos Espíritos
puros, sem nunca chegar à perfeição absoluta.

Consequentemente, a alma do homem preexiste ao seu nascimento e subsiste depois de sua morte. Ela é o princípio inteligente que existe nele, o ser moral que adquire conhecimentos de experiência em experiência a cada nova encarnação.

O Espírito é a alma do homem que morreu; é um ser duplo formado do princípio inteligente mais seu corpo espiritual, chamado perispírito.

Resposta na visão da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias – Mórmons:

Nós somos formados especificamente por duas matérias: o corpo que se decompõe e volta para terra com todos os seus elementos: ferro, água e tudo que o corpo tem, que nunca morrem e tornam-se partículas para o reaproveitamento pela natureza; e o espírito, este que foi gerado pelo Pai celestial, que, depois da morte, volta para o mundo espiritual.

Está aqui numa esfera invisível para os mortais, mas é uma sociedade espiritual onde vivem bons e maus, eles convivem até a vinda de Cristo, quando haverá o
julgamento. O espírito deverá sempre continuar a sua evangelização ou obra missionária, pois muitos que morreram não tiveram oportunidade para aceitar o Evangelho.
Eu até gosto de citar: não acredito neste negócio de levantar a mão e está salvo, pois é um processo que passa pela fé, pelo arrependimento, pelo batismo e alonga durante toda a vida em obediência diária. E este processo não termina após a morte. Resumindo
então, logo após o julgamento de Cristo haverá o reencontro da alma com o corpo glorificado, havendo então a ressureição para uma nova vida.

Resposta na visão do Judaísmo:

A alma representa a essência espiritual de cada ser humano. Existe algo dentro do ser humano que se chama alma, não pode ser vista, nem por isso deixa de existir, pois as coisas mais fortes sempre são invisíveis ao olho humano. Agora, após a vida existe a morte. A morte é uma parte orgânica e lógica da vida, não uma extinção, mas sim uma transformação. O homem morre, ele é enterrado, mas aquilo que
ele era, fica dentro dos corações daqueles que ficam, e também ele mesmo, o falecido, continua. Os rabinos usam uma lenda para explicar esta idéia melhor:

Um grande navio está partindo, e aos poucos desaparece.

Mas alguém fala: Pronto. Ele se foi.

Foi para onde ?

Foi para um lugar onde não pode ser visto.

Só isso. Lá ele continua, enquanto alguém fala aqui: ele se foi. Outros lá podem dizer: olhe, ele chegou. Isto é morrer. Tudo, tudo continua.

Resposta na visão do Islamismo:

Sim, o Islam aprova a existência de uma alma para cada ser humano, e após a morte toda alma volta para Deus, ficando entre dois lugares, numa fortaleza ou fica aguardando o Dia do Juízo Final, como no Alcorão.

Resposta na visão das Testemunhas de Jeová:

Sim, as Testemunhas de Jeová aceitam a existência de Alma e de Espírito, no entanto, é oportuno destacar que o conceito bíblico destes termos difere
muito do conceito popular. Segue uma breve definição:

Alma é a tradução do termo hebraico néfesh e do grego psykhé. O emprego bíblico mostra que a alma é uma pessoa ou um animal, ou a vida que uma pessoa ou um animal usufrui. Assim, o ser humano, vivo, é uma alma (e não tem uma alma), e um animal é uma alma (e não tem uma alma). Desta forma, diferentemente do que a maioria das pessoas pensa, a alma é mortal, não sobrevive à morte do corpo, não tem existência à parte da matéria. Gênesis 2:7; Ezequiel 18:4; Josué 11:11.

Espírito é a tradução do termo hebraico rúahh e do grego pneúma, e têm diversos significados. Todos referem-se àquilo que é invisível à vista humana e
que dá evidência de força em movimento. Os termos hebraico e grego são usados com referência a (1) vento, (2) força ativa de vida nas criaturas terrestres, (3) força impelente que emana do coração figurado da pessoa e que a faz dizer e realizar coisas
dum determinado modo, (4) declarações inspiradas que se originam duma fonte invisível, (5) pessoas espirituais e (6) força ativa de Deus, ou espírito santo.

No caso do ser humano, bem como nos animais em geral, o espírito é a força de vida.
Esta força porem não tem forma nem consciência aparte da criatura, nem sobrevive à morte da criatura. Para uma melhor compreensão, podemos comparar esta força com a eletricidade, que pode fazer um aparelho elétrico funcionar, mas sem assumir sua forma, e que, se desconectada, deixa o aparelho sem função (Salmo 146:4).

Portanto, tanto a alma como o espírito não sobrevivem à morte do indivíduo, já que não possuem existência própria. Na morte, o ser humano “retorna ao pó” (Gênesis 3:19), isto é, seu corpo se desfaz e as substâncias químicas que o formam
retornam ao meio ambiente. É o mesmo estado de não existência em que o indivíduo se encontrava antes de ser concebido. Não há, nem pode haver, consciência, prazer, dor, preocupação com os vivos. Também não é possível ajudar nem ser ajudado por alguém morto (Eclesiastes 9: 10).

O propósito original de Deus era de que os humanos vivessem para sempre aqui mesmo na terra, sem morrer, de forma que não criou os humanos com algo que sobrevivesse a morte, a qual só ocorreria em caso de desobediência, e de forma definitiva (Gênesis 2: 15-17).

A verdadeira esperança para todos os bilhões de humanos falecidos não se encontra na
existência contínua de uma “alma imortal”, ou de um “espírito imortal”, mas de uma ressurreição, que há de ocorrer num futuro breve (Veja detalhes sobre isto na resposta da pergunta 18).

Vale mencionar que os conceitos de uma alma imortal ou de “alguma coisa do ser humano
que sobrevive a morte” não se originam da Bíblia, mas sim de conceitos de religiões pagãs e da filosofia grega, que gradativamente foram introduzidos na “cristandade”.

Resposta na visão do Catolicismo:

Todas as religiões do universo, bem como a convicção milenar do pensamento filosófico, afirmam a existência da alma. Só o positivismo e o materialismo tentam negar a existência da alma. Dá-se o nome de alma humana à substância imaterial,
incompleta (em comparação com o homem total, corpo e alma), diretamente criada por Deus que permanece unida ao espírito em meio a todas as variações dos processos vitais. Da espiritualidade e simplicidade da alma (simples, porque isenta de qualquer composição) deduz-se a sua imortalidade. Na morte, que na reprovação da alma e do corpo, o corpo do homem cai na corrupção, ao passo que a sua alma vai ao encontro com Deus, ficando à
espera de ser novamente unida ao seu corpo glorificado. Deus, na sua onipotência, diz ao
Catecismo da Igreja Católica, restituirá definitivamente a vida incorruptível aos nossos corpos unindo-os as nossas almas, pela virtude da ressureição de Jesus.

Resposta na visão da Igreja Presbiteriana:

Nós cremos que o homem é um ser integral. A luz da Bíblia ele é composto de corpo e espírito (Dicotomia, onde a alma e espírito são a mesma coisa), ou
seja, uma parte material e uma parte imaterial. Alguns acham que esta parte material é composta de corpo, alma e espírito, criando então a doutrina Tricotomia. Mas tudo isto é secundário para nós e é o mesmo que ficar contando quantos anjos cabem na cabeça de um alfinete.

A Bíblia diz, por exemplo, que o corpo é pó e voltará ao pó de onde veio, porque o espírito já voltou para Deus.

Sobre a vida após a morte, nós cremos produndamente na existência da vida após a
morte. O apóstolo Paulo diz: se a nossa fé em Cristo se restringe apenas a esta existência, então nós somos as mais infelizes das criaturas (todo o capítulo 15 do I Cor). Então ele defende toda a ressurreição dos mortos e esta é uma das bases da nossa
igreja.

Nós cremos num Cristo vivo que passou pela morte e venceu a morte. A nossa vitória está na ressurreição e na vida eterna.

Resposta na visão da Religião de Deus:

Na definição do saudoso proclamador da Religião de Deus, Alziro Zarur (1914-1979), inspirada na parte divina da Bíblia Sagrada, prega que o homem é composto de Corpo, Alma e Espírito. O Espírito é a
individualidade, o Eu central. A Alma é a região do intelecto onde são gerados os pensamentos, a parte que está em constante progresso e mudança: é a personalidade. O melhor exemplo é do colar: o fio é a individualidade e cada conta é uma personalidade;
o colar todo é a unidade total do Espírito.

Como prega Paiva Netto, o Presidente-Pregador da Religião de Deus: “O grande equívoco da humanidade é pensar que a morte acaba com tudo, como se após a morte nada houvesse”, mas a verdade é que a vida continua e é refletida pelos nossos atos na existência terrena. O dirigente da Religião de Deus destaca ainda: “Eis o segredo da vida é amando a vida, saber preparar-se para a morte, ou vida eterna”. Após a morte, cada um fará a sua prestação de contas diante da Lei de Deus, na qual nós mesmos seremos réu e juiz.

Vale ressaltar o que Goethe costumava dizer “os que não acreditam em outro vida já estão mortos mesmo nesta”.

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Resposta na visão da Umbanda e Candomblé:

Sim, a Umbanda e o Candomblé aceitam a existência de uma alma ou espírito para cada ser humano.

O Candomblé entende que, após o desencarne a alma reintegra-se, gradativamente, ao princípio criador Olorum (Deus); a Umbanda entende que, após o desencarne o espírito passa por uma série de aperfeiçoamentos antes de retornar ao princípio criador Olorum, inclusive estando sujeito à reencarnação, caso ainda necessite desse nosso recurso humano.

Resposta na visão da Igreja Adventista do Sétimo Dia:

A maioria das igrejas crêem no que chamamos “vida após a morte”. Entretanto, a Igreja Adventista crê que após o falecimento da pessoa, esta dorme por completo. E temos base bíblica para cremos nisto.

E o próprio Cristo utilizou-se várias vezes desse conceito: ele não está morto, está apenas dormindo.

Para nós os conceitos almas, espírito e corpo não podem estar separados. Um não existe na falta do outro. Portanto, o homem só existe na existência dos três elementos citados. Ou seja, uma lâmpada não é lâmpada sem luz.

Portanto, quando o homem morre para onde ele vai?

Para a terra. Se morreu no mar, vai para o mar. Quem vai para onde foi ? o corpo. E o resto ? o resto não existe. O resto é a conseqüência num corpo vivo. Deus é e continua sendo a fonte de vida.

Para onde vai a minha vida ou minha alma quando eu morro ?

Não vai para lugar nenhum, porque eu não tenho vida. Eu não tenho alma. Eu uso a vida que Deus me dá diariamente.

Quando eu morro, eu deixo de estar com essa vida, porque o meu corpo deixou de existir. E o espírito ? é a mesma coisa.

Em Eclesiates cita por exemplo que quando o homem morre, ele não sabe de nada que acontece abaixo do sol. Morre tudo.

Portanto, a Bíblia não fala nada de que algo continua vivo após a morte de um homem. Ele não tem um meio termo.

A solução para quem morreu não é a alma ir para o céu, é sim ir para o céu com tudo. E isto não vai acontecer até o retorno de Cristo.

Resposta na visão da Assembleia de Deus:

Aceitamos que o homem é constituído de corpo, alma e espirito.

  • Alma: (do latim anima, ânimo, energia, essência). NA Escritura Sagrada, designa, a
    vida, a pessoa, o sangue.
  • Espírito: (do Hebraico ruah, do grego pneuma, do latim spiritus. Designa, sopro,
    halito, vento, princípio de vida. pra nós vai muito mais além do que designa ou
    significa, é a parte imaterial que Deus insuflou no ser humano, dando-lhe vida, movimento
    e semelhança ao seu criador.

Assim sendo, podemos verificar que, o homem é composto de uma parte material e outra imaterial. Quando esta encontra-se em relação com Deus, recebe a designação de espirito; e quando em relação com o mundo físico, de alma.

Após a morte segue-se o juizo de Deus, que encaminhará as almas, umas para o gozo eterno
e outras para a perdição eterna. “Mt 25:46- E irão eles para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna.”

Então após a morte só existem dois caminhos, “céu ou inferno.”, e é para lá que os homens vão. Confrontar com “Hb 9:27 E, como aos homens está ordenado
[morrer]em uma só vez, vindo depois o juízo”.

Resposta na visão da Igreja Batista:

Sim, aceitam a existência de um espírito (alma) que é a parte imaterial do homem, porém, eterna. Só há, para o espírito, duas saídas: ou estar eternamente junto de Deus ou eternamente separado.

Resposta na visão do Budismo:

Tanto o Buda na Índia como muitos Mestres nos ensinaram que não é necessário se preocupar com questões sobre existência de “alma” ou “espírito”.

Um dos ensinamentos mais importantes de nossos Mestres é viver o presente, o aqui-agora, e não se preocupar com o pós-morte.

Resposta na visão da Seicho-No-Ie:

Sim. O corpo físico é como se fosse um veículo que a alma ou espírito utiliza durante a sua trajetória na Terra, e deixa-o no momento da morte do corpo. A alma porém, não morre, pois, ela encerra em si a Vida de Deus que é eterna e jamais morre. A alma ou
espírito é o corpo invisível onde se encerra toda a característica individualizada do ser humano, bem como abriga no seu âmago a própria Vida de Deus, que é eterna.

Resposta na visão da Hare Krishna:

Dentro de cada ser vivente existe uma alma individual, possuidora de suas características pessoais. Não somente os seres humanos possuem almas, todos os seres vivos também, isso é uma coisa que muitos se confundem. Após a morte do corpo material, a alma sai do corpo e, de acordo com suas atividades, ela vai para planetas superiores ou
inferiores. A diferença de um corpo vivo para um morto é a presença ou ausência de uma consciência: a alma.