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É a favor ou contra a pena de morte ?

É a favor ou contra a pena de morte ?

Resposta na visão do Espiritismo:

O Espiritismo é contra a pena de morte, porque a vida é necessária
ao aperfeiçoamento das pessoas. Quando se mata um criminoso hoje, elimina-se o efeito
provocado pelo corpo mas não a causa que está na alma. É necessário corrigir a alma
para que ela possa bem utilizar o corpo. Com a pena de morte fecha-se a oportunidade ao
arrependimento e à melhoria do criminoso, transferindo um mal social deste momento para
outro adiante, porque esta mesma alma vai renascer depois com as mesmas tendências no
futuro.

Dizem os Espíritos que, quando os homens forme mais esclarecidos, a pena de morte será
completamente abolida da Terra.

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Resposta na visão da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias – Mórmons:

Nós somos contra a pena de morte, porque a vida é um dom de Deus.
Todo mundo pode pecar, ninguém está isendo do pecado, exatamente por isto Cristo morreu.
Ele morreu para salvar os pecadores e não os salvos. Então o homem ao aplicar a pena de
morte, se auto-coloca como deus, então nós somos contra a pena de morte e tudo que for
contra a vida.

Resposta na visão do Judaísmo:

SContra a pena de morte. Por que matar alguém que matou alguém se
queremos ensinar que é errado matar. A vida não é da gente, ninguém pode tirar a vida
alheia.

Resposta na visão do Islamismo:

O Islam exige a pena de morte e alerta, assim o matador irá pagar com alma, olho por olho
e dente por dente, e na pena de morte tem a vida humana, e quanto aqueles que enchem a
boca com a misericórdia e os direitos humanos postos pelo criador deles, onde fica os
direitos da pessoa morta ? então isso é uma injustiça.

Resposta na visão das Testemunhas de Jeová:

Muitas pessoas hoje se colocam contra a pena de morte, argumentando que
a bíblia não permite esta prática apontando para o texto de Êxodo 20: 13, onde a
maioria das versões da Bíblia reza: “Não matarás”. No entanto versões mais
modernas e exatas deste texto o vertem mais corretamente como “Não deves
assassinar”. Esta última versão está em plena harmonia com todo o restante da
Bíblia, já que em várias situações era prescrita a pena de morte, sendo que neste
caso, embora o executor estivesse matando, obviamente não estava cometendo um
assassinato.

No antigo Israel, a lei dada por Deus estipulava a pena de morte para várias
transgressões graves, como o assassinato, seqüestro, feitiçaria, homossexualismo e
apostasia, entre outras. De forma que ninguém pode argumentar de forma válida que a
Bíblia condena a aplicação da pena de morte.

Os governos humanos na atualidade com certeza já fizeram uso da pena capital muitas vezes
pela causa da justiça. Mas é preciso admitir que também são culpados de usá-la mal.
Há até mesmo casos relatados na própria Bíblia em que governos humanos fizeram uso da
pena capital de forma injusta para executar servos de Deus absolutamente inocentes, como
no caso do próprio Jesus Cristo. Ela vez por outra serve como instrumento de
perseguição e também chega a ser empunhada contra alguns, com um rigor motivado por
preconceitos e, contra outros, com indevida indulgência.

Em tempos mais recentes, a questão da pena de morte tem se tornado mais uma questão
social e política do que uma genuína preocupação sobre o que é justo. É comum que
políticos usem sua posição, contrária ou a favor na questão da pena de morte como
ponto importante em sua plataforma política. Discutem o assunto ardorosamente e usam a
intensa carga emocional que o assunto em geral provoca como arma para fazer os eleitores
penderem para sua causa.

A exemplo de Jesus, que não se envolvia em assuntos políticos (João 6:15) as
Testemunhas de Jeová deixam este assunto no lugar que Deus o deixou: nas mãos dos
governos. Simplesmente não promovemos a sua aplicação nas nações onde ela não é
aplicada, nem promovemos sua revogação nas nações onde ela é aplicada.

Resposta na visão do Catolicismo:

O catecismo da Igreja Católica, no item 2266, afirma que o ensino
tradicional da igreja reconheceu como fundamento o direito e o dever de a autoridade
pública decretar penas proporcionais aos delitos, e, em casos de extrema gravidade, a
pena de morte. Agora, reconhecer como fundamentado esse direito e esse dever, significa
simplesmente reconhecer que há fundamentos jurídicos, filosóficos para infringir penas
proporcionais aos delitos e, em caso de extrema gravidade, a pena de morte. Mas a Igreja
não ensina que fundamentos filosóficos e jurídicos são lei divina e cristã. A Lei
Divina é esta: ” Não matarás” (Ex. 20,13). Assim, ainda que seja lógico e
jurídico eliminar-se um criminoso prejudicial a sociedade, não é conforme ao amor que
Cristo nos ensinou tranformar em lei humana uma tal pratica ?

Resposta na visão da Igreja Presbiteriana:

É muito difícil. É a pergunta mais provocativa de todas.

Se eu digo que sou a favor eu estaria aceitando todos genocídios e
coisas ruins que estão acontecendo ao redor do mundo. Agora, se nós não justificarmos a
pena de morte, porque a própria justiça é falha, não se pode nascer perfeição de
algo imperfeito, em razão da fabilidade da justiça humana ela é inasceitável. O homem
não tem condição de julgar outro homem.

A própria justiça muda conforme a moral do povo. O que é errado hoje talvez não seja
errado daqui há dez anos. E os mortos não voltarão a vontade do homem.

Resposta na visão da Religião de Deus:

A Legião da Boa Vontade proclama que a legalização da pena de morte
não é a solução de qualquer problema. Em primeiro lugar, porque violência gera
violência. Se o assassinato legalizado fosse a saída, os países que o adotam seriam os
mais tranqüilos do mundo, mas não são. Há também o grande perigo de se executar
inocentes, o que, por sinal, gente “muito humana” adora fazer.

Finalmente, todos sabemos que a pena de morte só funciona contra aqueles que cometem os
crimes menores, os chamados “ladrões de galinha”. Sempre foi assim, mesmo sem
cadeira elétrica ou injeções letais.

Na verdade, trombadinha é conseqüência de “trombadão”. De mais a mais, o
povo (em particular os do nordeste brasileiro) já vive morrendo de fome. Que pena pior do
que essa?! Precisamos implantar, já, conforme a Legião da Boa Vontade tem proposto ao
longo de tantos anos, a pena de vida, essa, sim, é necessária. Que
veja quem tem olhos de ver, que ouça quem tem ouvidos de ouvir!

Resposta na visão da Umbanda e Candomblé:

A Umbanda e o Candomblé são contra a pena de morte por tratar-se de
uma solução equivocada para condutas condenáveis.

Resposta na visão da Igreja Adventista do Sétimo Dia:

A Igreja é contra, mas Bíblia é a favor da pena de morte. Agora, a
pena de morte no Brasil não. A igreja não tem um posicionamento.

Biblicamente a pena de morte sempre existiu. Cristo foi condenado a pena de morte.
Portanto, se eu disser que a Bíblia é contra a pena de morte, eu estou indo contra a
própria Bíblia.

As autoridades constituídas e a sociedade como um todo tem perante Deus o poder para
fazer cessar a vida de um elemento que não tem a condição de viver em sociedade.

É o mesmo erro teológico imaginar que eu posso matar você, é imaginar que você pode
matar todo mundo. Deixando-o assim vivo para matar a todos.

Esta situação é muito complicada. Como pessoa, no Brasil, eu sou totalmente contra,
pois inocentes com certeza receberiam a pena de morte.

Mas acredito que se fossemos puros o suficientes para sabermos julgar um outro indivíduo,
então encontraríamos o apoio de Deus para isto, mesmo que o condenássemos a pena de
morte.

Resposta na visão da Assembleia de Deus:

Somos contra a pena de morte, não aceitamos a idéia de que se possa
tirar a vida de outra pessoa. (mesmo que seja a pior pessoa do mundo, cremos NA
transformação, NA conversão de vidas).

Resposta na visão da Igreja Batista:

Contra. Só a Deus pertence o direito de tirar uma vida. Como só ele tem o poder e
direito de fazer uma vida.

Resposta na visão do Budismo:

O Budismo não é a favor da pena de morte, pois contraria o primeiro
mandamento: “NÃO MATAR”. Uma pessoa não pode decidir se a outra deve viver ou
morrer, pois não é “dona” da vida alheia. Um assassino que é condenado à
morte por um juiz ou uma corte na verdade está sendo condenado por assassinos, ou seja, a
pessoa que ordena ou executa um fuzilamento se torna uma assassina.

O Budismo nos traz o seguinte esclarecimento: “será que podemos decidir se uma
pessoa deve viver ou morrer ? será que somos ´donos´ de nossas próprias vidas ?

Resposta na visão da Seicho-No-Ie:

A Seicho-No-Ie é a favor da vida e reverencia a vida. Portanto, não
poderia ser a favor. Entretanto, a Seicho-No-Ie acata e observa a lei, se assim determina
a Constituição do país. Pela lei dos homens, um ser humano poderá ser condenado à
morte, mas pela ótica de Deus, mesmo um condenado à pena capital é um filho de Deus,
merecedor do Amor misericordioso de Deus.

Resposta na visão da Hare Krishna:

Na cultura védica se dizia que quando alguém praticava algo de muito
pecaminoso como matar, estuprar, roubar e outros, deveria morrer par anão ter que pagar
numa outra vida sem nem saber por que mereceu aquilo. Porém hoje em dia as pessoas são
muito corruptas e mal informada, seu conhecimento é limitado para se poder julgar pela
vida de outro. O que mais acontece é ver pessoas sendo castigadas por coisas que não
fizeram, imagine se a pena de morte fosse instituída ? Quantas pessoas seriam mortas
injustamente ? Nessa era isso não é muito aconselhável.